Diáconos Permanentes

DIACONOS NAS PAROQUIA

A presença do Diácono nas igrejas ainda é algo recente na história do catolicismo, pois o Diaconato Permanente foi estabelecido em nossa Igreja Latina pelo Concílio Vaticano II (1962-1965 e regulamentado pelo Papa Paulo VI em 1967.

 
Existem dois tipos de diáconos: o transitório e o permanente.

O Diácono transitório é aquele que recebe o sacramento da ordem, como diácono, para depois receber o grau de presbítero, ou seja padre.

o Diácono permanente, sendo casado, não pode ascender a um grau superior, ficando permanentemente como Diácono.


O diaconato permanente pode ser conferido a homens, casados (10 anos de matrimónio, no mínimo), acima de 35 anos de idade. O tempo de estudos e preparação em nossa arquidiocese para a formação do diácono permanente é de 4 anos. O Diácono permanente é o único a viver a dupla sacramentalidade: da Ordem e do Matrimônio. Um não elimina o outro. Na verdade, são três grandes dimensões: familiar, profissional e eclesial. 

Sendo casado, e ficando viúvo o Diácono não poderá casar-se novamente.
O sacramento da Ordem, que é um sacramento do ministério apostólico, compreende três graus: (conf CIC 1536).
1º grau: o episcopado (bispos);
2º grau: o presbiterado (padres) e
3º grau: o diaconato.
 
O Diácono é ordenado para o serviço e não para o sacerdócio. Com a força da graça sacramental os diáconos servem o povo de Deus, em união com o Bispo e o seu presbitério, no ministério da Liturgia, da Palavra e da caridade. O Diácono é ministro ordinário do batismo e ministro ordinário da Comunhão Eucarística. Ele pode dar bênçãos, abençoar objetos de devoção, em casas, carros etc. Pode dar a benção com o Santíssimo Sacramento, pode presidir a celebração do matrimônio. Porém, não pode, ao contrário do sacerdote, celebrar o sacramento da Eucaristia (Missa), confessar nem administrar a unção dos enfermos.


Tanto presbíteros (padres) quantos os Diáconos usam algumas vestes litúrgicas que se não forem atentamente analisadas corremos o risco de acharmos, erradamente, que são iguais. Uma das vestes litúrgicas que fica bem caracterizado quem é o presbítero e quem é o Diácono é a estola. A estola é uma faixa usada com as cores que variam de acordo com o tempo litúrgico. A do presbítero desce verticalmente em duas partes ao longo do corpo já a do diácono é atravessada no peito saindo sempre do ombro esquerdo.


Concluímos como uma constatação: precisamos rezar por novas e santas vocações sacerdotais, pois mesmo que tenhamos muitos diáconos permanentes sem os sacerdotes não teremos a Consagração, ou seja, não teremos Eucaristia e não teremos a confissão. Portanto rezemos por nossas famílias para que surjam do ceio delas os nossos futuros padres.

 

Os Diáconos da Paróquia Santíssima Trindade:

Diácono Walter Rolim, Diácono Marcelo Lopes, Diácono Jorge Daniel, Diácono Adalberto Montenegro e Diácono Missias.